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Os exercícios físicos e a produtividade profissional

Data de postagem 01/06/2022 | escrito por
Vincere Musculação e Fisioterapia

Quando entramos na vida adulta, somos envolvidos pela vida profissional, por longas jornadas de trabalho e esquecemos de cuidar da mente e principalmente do corpo, em prol da “produtividade”. Até onde esse pensamento pode nos beneficiar ou não? Descubra nesse post!

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Até onde a saúde irá ser deixada de lado em prol da produtividade?

O que muitos não percebem é que a busca por produtividade não é desculpa para deixar de lado os cuidados com a saúde, seja ela física ou mental. Indo mais além, somos mais produtivos quando fazemos exercícios físicos de forma recorrente.

Muitas vezes a sessão de atividade física é associada a apenas fatores estéticos, criando a falsa percepção de que “eu preciso malhar para apenas ficar mais magro ou mais forte”.

Uma ideia falsa e que cria não somente uma imagem negativa para as pessoas que se exercitam como também ofusca o ponto alto do exercício físico: o aumento da produtividade e da qualidade de vida.

Muitas vezes nos sentimos estagnados no trabalho e na vida, com o sentimento de que não conseguimos ir além porque chegamos aos nossos limites. A grande verdade é que há sim limites na vida profissional, mas muitos nem sequer chegam à metade do seu potencial máximo por falta de produtividade.

Mas o que fazer para ser mais produtivo no dia a dia? Como descobrir se, de fato, cheguei ao meu limite ou se tem algo me limitando? A resposta para isso é muito simples e vem juntamente com a resposta para outra pergunta: Você faz exercício físico regularmente?

Bem, se a sua resposta para a segunda pergunta foi “não” é muito provável que você esteja se limitando pela falta de exercícios físicos e condicionamento. A esfera da produtividade não cerceia apenas o fazer muitas atividades e tarefas, mas sim, fazer o que tem que ser feito no melhor tempo possível e sem perder a qualidade.

Exercícios físicos, produtividade e qualidade de vida

E onde o exercício físico entra nessa história? É muito simples: se a sua saúde, circulação, postura e sono estão bons o seu serviço tem fortes tendências de estar bom.

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Um homem trabalhando em frente a piscina após uma sessão de natação

A produtividade é a soma de fatores internos e externos ao ambiente de trabalho e é no segundo cenário que o exercício físico age.

Quando temos uma boa rotina de exercícios, com uma frequência adequada ao nosso dia a dia, ao nosso corpo e a situação em que nos encontramos somos impulsionados a um nível acima da produtividade. Independente do que fazemos ou com o que trabalhamos, porque o exercício físico ajuda no “como” e não no “que”.

É isso mesmo! O sedentarismo é a causa de diversos problemas de saúde que atrapalham tanto na nossa vida pessoal quanto profissional. É exatamente por isso que as empresas de todos os setores vêm investindo na promoção da prática de atividade física como redução dos efeitos negativos para a saúde pessoal dos seus funcionários.

Segundo – Departamento de Saúde e Serviços Humanos, 1996; Morrow et al., 1999; Oja eBorms, 2004. “O estilo de vida sedentário aumenta o risco de desenvolver muitas condições de saúde, particularmente doenças cardiovasculares, hipertensão, diabetes mellitus tipo 2, câncer de cólon e mama, osteoporose, depressão e dores nas costas”.

Desta maneira e de acordo com a afirmação acima entendemos que o dia a dia profissional com a presença do sedentarismo pode ser o ponto de partida para a queda da produtividade profissional.

Indo mais além, notamos que com a evolução do modo de trabalho que podemos presenciar em paralelo à revolução tecnológica, devemos colocar a saúde e o exercício como prioridades, visando a produtividade e  qualidade de vida para além do trabalho.

O Home Office e sua consequência na produtividade

Com o passar dos anos e o aumento da tecnologia, observamos notavelmente o aumento do trabalho em home office adotado pelas empresas de diversos ramos.

Mas por que você deve ficar atento com o Home office em específico?

Porque, de fato, como apresentam estudos, o Home Office vem sendo o grande vilão para redução da produtividade profissional.

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Você é produtivo no por causa do home office ou apesar de estar em home office?

Como boa parte dos serviços executados em home office envolvem atividades de longa permanência frente ao computador, é comum o trabalhador desenvolver o sedentarismo.

Outro ponto a ser levantado é a falta de contato interpessoal e a falta das trocas existentes em ambientes de interação física no trabalho, o famoso “cafézinho”. Por mais que existam facilidades promovidas pelo home office não podemos nos cegar para uma coisa: por mais haja um time, você trabalha com um computador e com os arquivos gerados por outras pessoas, não com as pessoas de fato.

Além do que, pela linha da produtividade é possível citar que a separação entre o espaço de habitação e de trabalho ajuda a aumentar os níveis de concentração, produção e qualidade, tanto nas entregas quanto na vida dos empregados.

Segundo dados colhidos e expostos pelo grupo globo.com; “O Levantamento divulgado em dezembro de 2019 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que em 2018, 3,8 milhões de brasileiros trabalhavam em casa, o chamado home office. Trata-se do maior contingente de pessoas nestas condições de trabalho já registrados na época – resultado da alta informalidade no país.

Conforme o IBGE, o home office correspondia a 5,2% do total de trabalhadores ocupados no país, excluídos da conta os empregados no setor público e os trabalhadores domésticos. Na comparação com 2012, quando teve início a série histórica da pesquisa, esse contingente teve alta de 44,4%.

Já dados da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt) revelam que cresceu 22% a adoção do home office pelas empresas entre 2016 e 2018. Foram consultadas mais de 300 empresas de diferentes segmentos e portes, com capital nacional e internacional, que empregam mais de 1 milhão de pessoas.

A pesquisa mostrou que 45% das empresas participantes praticam home office e 15% estão avaliando a implantação.

Os segmentos onde a modalidade apresenta maior representatividade (44% do total) são TI/telecom (28%) e serviços (16%). E as áreas são tecnologia da informação, recursos humanos, ‘marketing’, controladoria/finanças e jurídico”.

O avanço do Home Office foi uma importante chave que se abriu com os desdobramentos da pandemia de COVID-19.

De um momento para o outro fomos obrigados a passar todo o nosso tempo em casa, quer seja trabalhando quer seja tentando nos divertir.

Além do desenvolvimento, forçado, do Home Office o cenário pandêmico trouxe um desdobramento inesperado, nossas dores, que antes eram apenas físicas devido a longas exposições e jornadas de trabalho, passaram a ser também mentais e psicológicas frutos do isolamento social.

Fica claro que a prática de atividades para desenvolvimento musculoesquelético, fortalecimento dos tendões e sessões de RPG não são mais “apenas” atividade física laboral, mas sim necessidades aceleradas pela pandemia.

E assim com os dados colhidos acima, afirmamos que para junto do crescimento tecnológico o serviço Home Office, vem sendo um grande aliado de modo positivo para o crescimento do mercado.

Contudo, de certa forma fica claramente exposto que a prática, no entanto, exige cuidados por parte dos profissionais, que devem administrar o tempo para que não extrapole a jornada e transformem sua casa em ambiente de trabalho.

Assim fica nítido que o ponto de equilíbrio se torna imprescindível para este cenário. O trabalho em Home Office se torna um grande precursor de problemas à saúde quando não executado dentro da ótica da produtividade e qualidade de vida.

Vícios Posturais

A postura é uma das grandes problemáticas que vêm junto com o Home Office. Passar horas e horas do dia em uma atividade profissional que exige ficar sentado por muito tempo é a realidade de inúmeros trabalhadores no Brasil.

Com jornadas longas e estressantes, as pessoas acabam deixando de lado o cuidado com a postura e criando vícios que prejudicam sua longevidade e produtividade.

Relacionada ao Home Office a má postura vem se mostrando um grande empecilho à promoção da saúde pessoal e desenvolvimento profissional, pois, observamos que a falta de ergonomia no ambiente de trabalho é uma constante.

Má postura no home office e perda de produtividade, como ter a postura correta para ser mais produtivo, produtividade e postura
A maior parte das pessoas ainda não sabe se sentar direito. Ajeite essa postura para ser mais produtivo!

A transição para a modalidade de trabalho remoto é recente e não há observação das empresas em relação ao novo ambiente de trabalho do funcionário e a promoção de ergonomia para o home office dos empregados ainda é precária, além da ausência de informação e instrução do profissional de maneira adequada, tornando os vícios posturais uma tônica.

Desta forma, como citado acima, a má postura pode ser responsável pelo surgimento de diversas complicações, dores e até doenças crônicas. Dores somadas ao esgotamento físico e mental acabam comprometendo o rendimento do trabalhador e sua rotina.

Uma conclusão direta dos maus hábitos a vícios posturais está na pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por solicitação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), onde, a saúde física dos bancários também apresentaram impactos com as mudanças.

“A pesquisa mostra que sintomas como ansiedade, dificuldade em dormir, cansaço, dores musculares e nas articulações aumentaram ou surgiram após a adoção do trabalho remoto. 24,9% dos bancários que responderam à pesquisa passaram a sentir dores musculares (costas, lombar, pescoço) depois do home office. 16,4% adquiriram dores nas articulações como pulso e ombros. 

Assim uma conclusão direta dos assuntos abordados, como citados nos tópicos anteriores, é de que os exercícios físicos e a boa ergonomia ajudam na prevenção e no tratamento de várias doenças físicas e psicológicas, portanto, os colaboradores que se exercitam e se atentam aos vícios posturais, têm menor probabilidade de ficarem doentes e, assim, faltarem no trabalho.

Com essa realidade em mente, é fácil afirmar que as empresas que incentivam a prática de atividades físicas e promoção da ergonomia, seja no escritório ou seja no home office, estão investindo não apenas no bem estar dos seus empregados como também na produtividade da firma como um todo, pois indiretamente há melhoria nas entregas da empresa como um todo.

A prática da atividade física junto de condições ergonômicas adequadas, horários ajustados, com boas qualidades gerais no ambiente de trabalho, promovem de fato o aumento de produtividade profissional, reduzindo riscos de comorbidades e patologias associadas, afirmando assim que o desempenho profissional depende diretamente dos trabalhos de prevenção a saúde, mantendo o colaborador apto e produtivo para suas práticas diárias.

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